domingo, 13 de novembro de 2011

ASSISTA HOJE: De cair o queixo

Fundador da corrente que prega o cair no espírito faz revelações inéditas à "Record". Entrevista vai ao ar neste Domingo Espetacular, dia 13 de novembro, às 8h45 da noite


Da redação

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Paul Gowdy, um dos fundadores da corrente que prega a fanerose, prática que no Brasil ficou popularmente conhecida como o cair no espírito ou cai-cai, está arrependido. Este ano, após passar por uma internação e quase morrer devido a um coágulo na perna que afetou pulmões e coração, ele decidiu romper com o silêncio e lançar um alerta sobre o que ajudou a difundir.

Em entrevista exclusiva à “Rede Record” e em uma carta que, segundo conta, demorou 9 anos para conseguir escrever, ele revelou arrependimento e disse que, ao contrário do que sempre defendeu, o cair no espírito nunca foi uma manifestação do Espírito Santo.

“Creio que Satanás usou esta experiência para cegar as pessoas sobre as doutrinas históricas de Deus, em que o fruto cresce ao lado de uma vida de arrependimento”, escreveu.

À “Record”, Gowdy foi mais longe. Após sair do hospital, disse acreditar que Deus o salvou para que pudesse conceder a entrevista e, desta forma, alertar sobre o erro no qual acreditou por muito tempo.

As declarações serão transmitidas na noite deste domingo (13), em reportagem especial produzida pelo programa Domingo Espetacular. Além de ouvir um dos principais fundadores desta corrente, a equipe do programa também visitou templos em que seguidores caem, rolam e gargalham no chão. A prática tem muitos adeptos e ganha força no Brasil. De acordo com neurologistas e psicólogos ouvidos pela “Record”, trata-se de um fenômeno ligado à indução, influenciado pela música e pelas falas dos pregadores.

Gowdy vê a “ação de espíritos mentirosos” e alerta para o risco de se deixar influenciar. Ele diz que “observava as pessoas agirem como animais, latindo, rugindo, cacarejando, fazendo de conta que voavam, como se asas tivessem, comportando-se como bêbados, entoando cânticos sem sentido”, e que hoje se vê “perplexo em pensar que aceitava isso como manifestações do
Espírito Santo”.

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